quinta-feira, 23 de abril de 2009

O modo Zen de viver.

“Nenhum de nós está só… O que exalamos, é inalado por outros.
A luz que brilha sobre mim, brilha sobre os meus vizinhos também.
Neste caminho tudo está ligado com todo o resto,
Neste caminho estou ligado com meus amigos, como também
com meus inimigos… Neste caminho não há diferenças
entre os meus amigos e eu… Neste caminho não há diferenças
entre os meus inimigos e eu…
Nenhum de nós está só.”

Fita K7 ouvida pelo Det. Charlie Crews - Life



Life é um seriado policial da NBC, estrelado por Damian Lewis, que interpreta o Det. Charlie Crews. Vale lembra que o ator fez o papel de Maj. Winter do Band of Brothers. Poderia ser mais outro seriado policial, mas Life é diferente e original.

"Charlie Crews passou os últimos doze anos na prisão, após ser condenado a prisão perpétua por triplo homicídio. Durante esse tempo, ele perdeu tudo que tinha, sua esposa, seus amigos e seus companheiros da polícia. Por ser um ex-policial ele passaria mais tempo no hospital do que em sua cela na prisão, então pediu para cumprir sua pena em uma pequena cela isolada durante 23 horas por dia, o que quase o fez enlouquecer. Mas um dia, Charlie encontrou no pátio um livro sobra a filosofia Zen e passou a lê-lo todos os dias mudando suas perspectivas de vida e entendendo que se essa seria a sua vida, ele a viveria. Mas uma advogada e depois amiga, conseguiu provar sua inocência e ele é reintegrado a sociedade, bem como à polícia e pode utilizar tudo o que aprendeu na cadeia para prender os bandidos e achar o verdadeiro assassino que o pôs atrás das grades." - sinopse da AXN, com pequenas mudanças.

Assisti, quase que direto, as duas temporadas e me diverti muito. Damian Lewis realmente sabe interpretar. Já curtia o trabalho dele em um papel mais sério e dramático no Band of Brothers, um dos meus seriados preferidos. Cheguei a assinar, na época, a HBO só para poder acompanhar a série. Agora, em Life, ele mostra que tem timing para boas tiradas e humor.

Um dos recursos para compor o personagem é sua relação com suas fitas K7 sobre a filosofia zen-budista e suas frases que mais parecem Kōans (provérbios, frases ou estórias). Li que realmente existem essas tais fitas e que elas pertencem a Alan Watts, um renomado filósofo e escritor britânico, que desenvolvia pesquisa sobre religiões e filosofias, tanto ocidentais quanto orientais.

E por coincidência, nestes últimos dias, tenho repensado em alguns aspectos bem "zens" da minha vida. Mas como diria Crews, nada é por acaso e tudo está conectado.

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sexta-feira, 27 de julho de 2007

Blue Beetles

Sei que faz um tempo que o destino (ou fim) do Besouro Azul foi revelado, mas até então não me pronunciei.

Lembro que o Rick me disse há mais de uma ano, após eu comentar de como gostava do personagem, que provavelmente ele iria bater as botas. Inconformado e surpreso, questionei como ele sabia disso. A resposta dele foi simples, porém, certeira; o Besouro estava dando o ar da graça em vários títulos e se envolvendo em eventos importantes. BANG...meses depois ele era morto, por outro de meus personagens de quadrinhos preferidos (confesso que não são muitos), Maxwell Lord. Naquele momento, mesmo não acompanhando muito de perto a (pseudo)cronologia da DC, senti que parte da minha infância, ou seria adolescência tinha sido morta. Explico. Um das séries que mais curti, e curto, é a fase de Keith Giffen e J.M. DeMatteis a frente da JLA e, conseqüentemente, JLI. Títulos cheios de piadas e heroísmo mambembe, os quais eram verdadeiros passatempos descompromissados.

Foi lá que descobri Ted Kord, com suas tiradas e seu físico aquém dos exigidos para se tornar um verdadeiro super-herói. Se não bastasse encontrou um amigo no Gladiador Dourado, um faxineiro, de museu, do século 25, que viajou ao passado com uma armadura, a qual era exposta como antiguidade, mas que em nosso tempo se tornou uma poderosa arma. Entenderam né, o passado do futuro no presente pode ser o futuro do presente que não foi passado.

Enfim, com seus "apliques" tentavam de todas as maneiras enriquecer rapidamente, mesmo que isso significa-se usar os recursos da Liga como capital de giro ou investimento. Mas claro que isso resultava sempre em fracasso, pedidos de desculpas e, claro, um contrato dizendo que pagariam cada centavo e trabalhariam de graça para o resto da vida.

Se com aquele jeito meio metido a esperto, porém, de bom coração do Besouro logo me chamou a atenção, o que direi de Maxwell Lord. Se a Liga tinha o Batman ou o Ájax, hoje em dia chamado pelo seu nome original, Caçador de Marte, como líderes de campo, Lord era um misto de relações públicas e administrador burocrático daquela bagunça toda. Muitas vezes cabia a ele limpar a barra dos super-heróis perante a imprensa e governos ao redor do mundo.

Passado algum tempo e vários roteiristas, tudo mudou e as coisas começaram a ficar sérias demais. No fim, ambos viraram bodes expiatórios para mais um mega evento da DC. No fim, Maxwell Lord assassina Ted Kord, por ele ter descoberto seu plano malévolo, para depois ser morto pelas mãos da Mulher-Maravilha. Obviamente, já apareceu um novo Besouro, com uma armadura esquisita.



Besouro Azul e sua dor de cabeça.

Àlias, tanto ela, quanto a MARVEL, não se cansam mais de usar isso para tentar aumentar as vendas?!?! Tem coisas mais desagradável do que ter que comprar 500 revistas para fechar uma história?
Em tempo:
O Besouro Azul, Ted Kord, foi inventando por ninguém menos que Steve Ditko, um dos pais do Homem-Aranha. Kord foi aluno de Dan Garret, o Besouro original, criado em 1939 da Fox Comics e depois da Charlton Comics.

Besouro Azul e Gladiador Dourado divertem, digo advertem!

Mal comecei e o texto ficou enorme, então os outros "Besouros de Liverpool" ficam para depois. Enquanto isso curtam Nowhere Man, uma música apropriada ao post.


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